REVISTA... É SEMPRE REVISTA!

(Texto e imagens: Nádia Carnide Pimenta)

No passado dia 17 de Maio fui até Lisboa, ao Teatro Politeama, assistir ao espetáculo Revista é Sempre Revista.

Com um elenco de excelência, passei uma tarde 5* e tive o privilégio de assistir a mais uma forma de arte. E que grande arte!...

Inevitavelmente, passei nessa tarde por locais com os quais me encontrei recentemente, enquanto pesquisava e trabalhava, para compor todo o enredo e cenários d' A Família Real. Esta é também, para além de tudo o que abarca, uma história que fala do contraste dos tempos, nos quais estão inevitavelmente presentes a Lisboa Antiga e a Lisboa Moderna, o Sonho e o Fado (destino e canção).

Porque é preciso olhar para trás, para poder seguir em frente. As origens e a herança, a refletirem-se no presente e a projetarem o futuro.

P. S. - Se ainda não foram ver a Revista, vão, porque vale muito a pena!

Nádia Carnide Pimenta

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O SOL, UMA TEIA & PALAVRAS FELIZES

Comentário aos livros «O Sol na Minha Mão», «Na Teia do Esquecimento» e «O Rapaz que Aprendeu a Comer Palavras Felizes»

(Texto e imagens: Nádia Carnide Pimenta)

O Sol na Minha Mão (António Souto)

O Sol na Minha Mão é um livro que prende, vicia e cativa! De fácil leitura, com uma escrita que nos leva a refletir constantemente e a fazer uma viagem intrínseca pelo passado, presente e futuro, agarra-nos da primeira à última página.

Da minha experiência de leitura deste livro, revelo que aprendi muito sobre diversos assuntos, especialmente sobre a Guerra Civil de Espanha. Identifiquei-me imenso com a personagem principal, Sara, e não posso negar que adorei o facto da maior parte da ação se passar no Alentejo, um lugar que me diz tanto… Saliento ainda que as paisagens e as gentes alentejanas estão particularmente bem retratadas.

Tornei-me fã deste escritor e aguardo o seu próximo livro.

Na Teia do Esquecimento (Antero M. Jerónimo)

Na Teia do Esquecimento leva-nos ao mundo profundo e abrangente das palavras, ao seu poder, magia, força e fé, nas alturas mais difíceis de lidar com os sentimentos avassaladores, especialmente aqueles que a guerra provoca. Nos diversos poemas e textos, percebemos diferentes perspetivas: as de quem fica, as de quem parte e as de quem a trava.

Antero tem a capacidade de nos chegar ao coração com a sua escrita. Nas entrelinhas dos seus versos estão reflexões que devem ser feitas por todos nós.

Esta é uma ótima sugestão para quem gosta de poesia e, sobretudo, em (bom) português.

O Rapaz que Aprendeu a Comer Palavras Felizes (Nádia Nunes)

O Rapaz que Aprendeu a Comer Palavras Felizes é um livro infantojuvenil mas que, com toda a certeza, deve ser lido e interiorizado por todas as faixas etárias.

Dionísio e as suas aventuras mostram-nos como temos tudo o que precisamos nas nossas mãos e o quanto nos esquecemos disso. A escolha para sermos felizes é (só) nossa!

Ingredientes indispensáveis como um avô, um segredo, uma floresta e uma feiticeira, com uma pitada de ensinamentos, tornam-se na receita para o cozinhado final: uma lição de vida, para todos aqueles que lerem este livro.

E vocês, que palavras felizes escolheriam comer?

Nádia Carnide Pimenta

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A FAMÍLIA REAL

«Em nome do sangue e do amor, a família vem sempre em primeiro lugar.»

(Manufactura Editora, Setembro 2022)

Resumo

«Quando a família Bettencourt do Carmo descobre que afinal a matriarca não se suicidou e que será necessário viver na Quinta da Nossa Senhora do Carmo até que o crime seja desvendado, os segredos guardados durante muitos anos começam a vir a lume.

Das casas de fado do Bairro Alto à vida sofisticada das quintas de Belas, esta narrativa atravessa mais de um século, explorando o peso das origens, da fé e da humildade, e fazendo-nos repensar os caminhos das relações humanas.

Entre traições e mentiras, amores proibidos e paixões intensas, em nome do sangue e do amor, a família vem sempre em primeiro lugar.»

Para adquirir exemplares autografados

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