O SOL, UMA TEIA & PALAVRAS FELIZES
- Nádia Carnide Pimenta
- 18 de nov. de 2022
- 2 min de leitura
Atualizado: 9 de fev.
Comentário aos livros «O Sol na Minha Mão», «Na Teia do Esquecimento» e «O Rapaz que Aprendeu a Comer Palavras Felizes»

O Sol na Minha Mão (António Souto)
O Sol na Minha Mão é um livro que prende, vicia e cativa! De fácil leitura, com uma escrita que nos leva a refletir constantemente e a fazer uma viagem intrínseca pelo passado, presente e futuro, agarra-nos da primeira à última página.
Da minha experiência de leitura deste livro, revelo que aprendi muito sobre diversos assuntos, especialmente sobre a Guerra Civil de Espanha. Identifiquei-me imenso com a personagem principal, Sara, e não posso negar que adorei o facto da maior parte da ação se passar no Alentejo, um lugar que me diz tanto… Saliento ainda que as paisagens e as gentes alentejanas estão particularmente bem retratadas.
Tornei-me fã deste escritor e aguardo o seu próximo livro.

Na Teia do Esquecimento (Antero M. Jerónimo)
Na Teia do Esquecimento leva-nos ao mundo profundo e abrangente das palavras, ao seu poder, magia, força e fé, nas alturas mais difíceis de lidar com os sentimentos avassaladores, especialmente aqueles que a guerra provoca. Nos diversos poemas e textos, percebemos diferentes perspetivas: as de quem fica, as de quem parte e as de quem a trava.
Antero tem a capacidade de nos chegar ao coração com a sua escrita. Nas entrelinhas dos seus versos estão reflexões que devem ser feitas por todos nós.
Esta é uma ótima sugestão para quem gosta de poesia e, sobretudo, em (bom) português.

O Rapaz que Aprendeu a Comer Palavras Felizes (Nádia Nunes)
O Rapaz que Aprendeu a Comer Palavras Felizes é um livro infantojuvenil mas que, com toda a certeza, deve ser lido e interiorizado por todas as faixas etárias.
Dionísio e as suas aventuras mostram-nos como temos tudo o que precisamos nas nossas mãos e o quanto nos esquecemos disso. A escolha para sermos felizes é (só) nossa!
Ingredientes indispensáveis como um avô, um segredo, uma floresta e uma feiticeira, com uma pitada de ensinamentos, tornam-se na receita para o cozinhado final: uma lição de vida, para todos aqueles que lerem este livro.
E vocês, que palavras felizes escolheriam comer?
Nádia Carnide Pimenta
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